quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sexo frágil... Frágil?

Engana-se quem pensa ser a mulher o sexo frágil. Não é possível considerar frágil e erra muito quem assim chama, a quem tanto resiste, quase nunca desiste, tanto suporta, tanto se importa, tanto se doa, tanto perdoa e tanto ama... Não é fragilidade que as define bem, é delicadeza. São delicadas, mas são fortes e resistentes. São duras na queda, são belezas da terra e obras perfeitas do Criador. Suportam a dor como ninguém, adaptam-se muito melhor ao sofrimento, são como flores ao vento espalhando o néctar e a cor do amor. Detalhistas de percepção aguçada, intuição fenomenal e instinto maternal incontestável. Não foram feitas assim por acaso, não são assim por escolha, são o complemento da espécie, criada depois, mas não menos importante... Aliás, importante é uma definição limitada para o que é essencial,  imprescindível e vital. Um mundo sem as mulheres, certamente seria em tons de cinza, incompleto, imperfeito, e não teria a beleza da multiplicação humana pelo espetáculo do desenvolvimento fetal e a relação simbiótica tão precisa e intensa entre uma mulher e sua cria praticamente pra sempre. Portanto, é preciso enxergá-las na delicadeza do ser, cuidar com a habilidade de um beija flor, dando a elas carinho, afeto e muito amor; pois só com muito amor será possível caminhar ao lado de uma mulher pela vida, seja ela mãe, irmã, esposa, filha, amiga... Se assim não for, como será possível tolerar as oscilações de humor, as disfunções hormonais, a eterna carência de proteção e segurança, mesmo quando não se permita admitir? Como permanecer ao lado quando a degeneração, ainda que natural começar a acontecer? Quando a pele começar a enrugar, quando a bela aparência da juventude já não for mais tão visível assim, a não ser para quem conseguir lembrar? Não é possível com menos do que muito amor permanecer perto, junto, pra ser a força, a proteção, o cuidado e ás vezes a razão, quando ela for toda emoção.   
Mulheres também são vítimas do engano, estragadas pelo pecado original, sofrem os ataques do mal e não poucas se deixam levar, usar e ser, às vezes como veneno fatal. Mas são alvos do amor de quem as criou, e as deu aos homens trazendo ao seu mundo vida, beleza e cor.
wanderley t f  30/08/12

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

CARÁTER E REPUTAÇÃO




O que há de mais importante na vida da gente, é Deus. O que Deus pode fazer de mais profundo na nossa vida é moldar nosso caráter pra que a gente seja o mais parecido possível com Jesus, que é o exemplo de homem perfeito. Durante muito tempo e especialmente enquanto pai, tenho ensinado que caráter é mais importante que reputação. Pra definir melhor é preciso esclarecer aqui, que caráter e reputação todo mundo tem, a diferença é a qualidade. Bom ou mau caráter; boa ou má reputação. Reputação é o que as pessoas pensam e veem que você é; enquanto que caráter é o que você é independentemente se alguém está vendo ou não. Boa reputação é quando você faz as coisas certas por que tem alguém olhando. Bom caráter é quando você faz as coisas certas por que é certo fazer, mesmo que ninguém esteja vendo. Uma pessoa de bom caráter é confiável; uma pessoa preocupada apenas com a boa reputação, mantém uma farsa, usa máscaras, e confiar nela é como dar passos no escuro em terreno desconhecido. Quem você quer ser; uma pessoa de bom caráter ou uma pessoa apenas de boa reputação? Se você se preocupar apenas com a reputação, não terá bom caráter, mas preocupando-se em ter um bom caráter, então terá boa reputação; ainda que seja preciso lembrar, que sendo a reputação um julgamento de alguém sobre o que vê e entende de nossas atitudes e comportamento, pode acontecer que em alguns casos e para um grupo de pessoas, a reputação não seja boa. Assim sendo, se o caráter existir, a reputação será mero detalhe, relevante ou não. A grande diferença entre bom caráter e boa reputação, é que um bom caráter proporciona boa reputação; salvo contrário, no caso já citado, de julgamentos equivocados. Mas boa reputação não é a prova da existência de um bom caráter. Constantemente, o próprio Jesus tinha a sua reputação questionada por conta das atitudes que desagradavam a muitos religiosos e falsos moralistas de plantão. Ainda assim Jesus continuou a ser o que era e fazer o que fazia, como e quando sempre quis fazer, porque suas atitudes eram baseadas no Amor, na Graça, na Misericórdia e Justiça, superiores ás leis e muito acima dos julgamentos daqueles que não tinham a menor competência para fazê-los. Sua reputação nem sempre foi boa diante do seu próprio povo, mas seu caráter continuou sempre intacto e sem manchas.                           
         Dentro dessa discussão, podemos dizer que as pessoas geralmente se dividem em três categorias: Ordinária, medíocre e extraordinária.
Uma pessoa ordinária é alguém que não faz nem sua obrigação. Não cumpre tarefas, não tem responsabilidade e se mantém indiferente diante das coisas que precisa fazer ou que lhes são possíveis fazer. Desperdiça as oportunidades e muitas vezes até vive como um parasita, a custa das conquistas dos outros. Além disso, constantemente entra em situações vergonhosas, causando tristezas a amigos e familiares, tornando-se um peso para muitos e um risco em potencial.
Uma pessoa medíocre é uma pessoa comum, mediana, que faz apenas sua obrigação, apenas o que lhe pediram pra fazer, só faz se mandar. É uma pessoa acomodada, limitada, de sonhos muito pequenos ou mesmo sem sonhos. É preguiçoso mental, se submete a um ritmo de vida constante, à mesmice e a monotonia de uma vida sem mudanças além das que sejam provocadas por alguém ou pelo próprio tempo.
Uma pessoa extraordinária é aquela que vai além, que faz mais, mais do que apenas sua obrigação, faz mais do que pedem pra fazer, e não apenas o que pedem. Uma pessoa extraordinária é aquela que sabe o que tem que fazer, mas acima de tudo está sempre disposta a aprender mais, mantém a humildade e a capacidade de absorver os ensinamentos, vindos de circunstâncias e situações as mais diversas. Pessoas assim estão sujeitas a errar, mas procuram aprender com os próprios erros e também com os erros dos outros, para não precisarem cometer os mesmos erros e assim aprender.
Uma pessoa extraordinária não é apenas reativa, é antes de tudo proativa; não espera pra cuidar do problema, mas antecipa-se a ele e previne-se pra que se possível o problema não aconteça. Uma pessoa extraordinária não espera até que tenha necessidade para correr atrás do que precisa, mas procura ter em reserva para a hora que precisar. Uma pessoa extraordinária sabe que é importante pensar no que diz, sobretudo, antes de ser dito. Sabe que é importante dizer coisas importantes, mas o mais importante é ser coerente com aquilo que foi dito, para que as palavras não estejam desassociadas da prática na vida. Uma pessoa extraordinária sabe que é mais importante ser do que ter, que fazer é mais importante que simplesmente  saber, e saber e fazer é ainda mais. Uma pessoa extraordinária procura os melhores exemplos pra seguir e segue a vida para ser o melhor exemplo que puder.
Quando os princípios morais, éticos e cristãos norteiam nossa vida, o bom caráter deve ser uma grande evidência disso e o reflexo claro de quem nós somos de verdade.
wanderley t f  06/08/12