quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Quem sou eu:
Quem sou eu:
Dizer quem sou eu é um desafio muito grande pra mim e impossível de fazê-lo por completo. Talvez pelo fato de ainda estar me conhecendo e descobrindo coisas sobre mim mesmo, e me surpreendendo comigo; é que posso até dizer algumas coisas, mas por mais que diga, jamais definirei totalmente quem realmente sou. Acho que sou uma mistura de coisas; algumas muito bem definidas e outras nem tanto. Costumo dizer que sou especialista em generalidades. Faço um pouco de muita coisa e não me considero especialista em quase nada. Sou aquilo que sei, o que e o quanto me disponho a aprender; um eterno aprendiz. Sou muito do que penso e transformo muito dos pensamentos que tenho em textos, por isso sou muito do que escrevo. As vezes sou uma incógnita, as vezes transparência. Sou o acúmulo de experiências que tive e tenho, de sonhos que mantenho e de outros que me permitirei ter. Sou forte na mesma proporção do quanto e de quem dependo e sou frágil na visão que tenho de minhas limitações diante das coisas que gostaria de mudar e não posso. Sou sentimento, razão, sem deixar de ser emoção. Sou paixão intensa ou desinteresse, depende da coisa e da causa. Sou sons audíveis, palavras claras e imagens nítidas, ou códigos indecifráveis; depende da forma como cada um me ouve, lê ou ver. Sou um pouco do que pensam e acham de mim e outro tanto do que penso e sei que sou. Sou um ser em formação, descoberto e descobrindo-se. Sou muito mais das intenções e atitudes boas que tenho que dos erros que cometo. Sou aberto a conhecer, ser conhecido, à declarações e definições de quem eu realmente sou; mesmo que saiba que ninguém será capaz de me definir com exatidão, nem mesmo eu; o único que pode fazer isso é aquele que me criou, Deus.
Fortaleza 18/08/08
wanderley tome de freitas – servo do Deus vivo
wanderleytome@ibest.com.br
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Aos amigos que tive, tenho e terei...
Penso que por mais que escreva e fale coisas sobre amizades ou amigos, não encerro o assunto, e sempre haverá algo a ser dito. Cada coisa a seu tempo. Fico feliz em escrever sobre o tema, porque sei que muitas das definições e declarações que faço servirão para amizades e amigos de hoje e outros que irão muito além de minha breve existência.
Aos amigos que tive, tenho e terei...
Viajando pelo tempo, em minhas lembranças, encontro muita gente... Pessoas, amigos; queridos amigos. Definir a importância de cada um, é impossível, mas é possível dizer que cada um foi, é e será muito importante na composição de minha história de vida. Quem e como seria eu sem os amigos que tive e tenho? Impossível dizer. Cada amigo ocupa um espaço importante no tempo, na época, numa fase de minha vida e história dela. Cada um com seu jeito de ser amigo, cada um com seu perfil... Se pudesse reuni-los todos, abraçaria forte a cada um e diria a todos que os amei e que os amo e que não conseguiria traduzir em palavras a importância de cada um pra mim.
As distâncias, geográficas ou temporais, podem afastar os amigos, mas não destroem amizades verdadeiras. Amizades verdadeiras são mantidas, alimentadas, nutridas; ou simplesmente sobrevivem e continuam a existir a despeito do tempo ou da distância. Amigos de verdade, se desencontram, se encontram, se buscam, acham-se; mas não se perdem. As amizades verdadeiras adaptam-se ás mudanças que a vida inevitavelmente traz à historia de cada amigo; mas o sentimento, o carinho, o afeto e a importância de cada um, mantêm-se intacta.
Não exijo que meus amigos me entendam, ou concordem comigo em tudo, espero apenas que não me julguem por simples impressões a meu respeito ou aparências; e também não me rejeitem por meu jeito de ser e pensar. Não espero perfeição de meus amigos, pois perfeito não sou; espero apenas que sejam aprendizes da vida e na vida como eu. Não espero que me amem mais que a si mesmos, pois o amor que lhes dedico não substitui o amor próprio, e sem ele, não existirão por muito tempo e sofrerei a falta deles. Espero que entendam que não posso limitar a quantidade de amigos que tenho, mas acreditem que valorizo infinitamente mais a qualidade das amizades que mantenho. Sou amigo dos meus amigos, mas sou muito amigo dos meus amigos que são muito amigos meus.
Mesmo que eu tenha idéias e definições muito claras e firmes em relação ao que espero de meus amigos, acho que não é difícil ser um amigo meu; basta querer ser.
Fortaleza 09/08/08 wanderley tome de freitas – servo do Deus Vivo!
wanderleytome@ibest.com.br
Se navegar é preciso, depender é imprescindível!
Marcos 4:35-41
Ainda quando criança, aprendi um cântico que começava assim: “Vede, cautelosamente vai, o barquinho a vagar, e o vento que é o seu motor, não o deixará parar...” Um dia desses atrás, comecei a lembrar de um fato que me ocorrera já a algum tempo, quando estávamos servindo a Deus numa pequena igreja, em uma cidadezinha do interior do Mato Grosso, chamada Acorizal, localizada às margens do Rio Cuiabá. Por vezes tínhamos de atravessar o rio de balsa, e às vezes de canoa. Fazíamos isso sempre que precisávamos visitar alguém que morava do outro lado do rio. Um dia, porém, chegamos à beira do rio, e não havia ninguém pra nos transportar para o outro lado. O Rio estava cheio, era período de chuva naquele lugar. Estava eu e minha esposa ali e precisávamos atravessar. Resolvi eu mesmo conduzir a canoa. Eu não tinha medo daquele rio, pois até atravessava-o nadando; mas Rosana, minha esposa, não arriscava ir muito além da margem, pois nem mesmo sabia nadar. Confiante em mim ela entrou na canoa. Comecei a remar. Confesso que me sobrava coragem mas faltava-me a prática. Estávamos indo bem até a metade do rio, quando inexplicavelmente pra nós, naquele momento, naquele lugar, no meio do rio, a canoa começou a girar; e parece que remar não adiantava muito, ela insistia em girar e girar. Como sempre fui mais tranqüilo em situações assim, e por ter um espírito mais aventureiro e, lógico, saber nadar; eu ria da situação, enquanto ela segurava-se mais firme na canoa e fazia apelos quase já desesperados para que eu resolvesse aquele problema. Eu pensava que em algum momento sairíamos dali; mesmo que a canoa virasse, ainda assim, poderia sair nadando com ela e chegar em algum lugar da margem. Mas, depois de alguns giros no meio do rio, e continuando a remar, saímos dali e chegamos à outra margem.
Interessante como relembrar esse fato anos mais tarde, levou-me inevitavelmente a pensar no cântico de infância que nunca esqueci e no episódio onde Jesus, muito cansado, dorme no barco sacudido pelos ventos. Não quero fazer comparações com a pessoa de Jesus e eu, apenas com o fato; e isso, guardando as devidas proporções, é claro.
Os discípulos encontravam-se diante de uma situação muito difícil. Já não tinham mais forças para lutar contra a tempestade que atingia o barco em que estavam. Usaram a força, a prática, a experiência; fizeram tudo que sabiam sobre navegação. Viram a morte tornar-se uma possibilidade real e próxima. Esgotaram-se os recursos humanos e o barco estava a mercê da tempestade. Então eles se lembraram de Jesus. Acordaram o mestre. Tão cansado estava que nem mesmo o chacoalhar do barco, provocado pela tempestade, fora capaz de acordá-lo. Despertado do seu sono, repreendeu a tempestade, o vento parou e o mar acalmou-se. Nem consigo imaginar com precisão a sensação que aqueles homens tiveram quando o vento e o mar obedeceram a Jesus. Mas tenho certeza que jamais foram os mesmos depois daquela experiência. Certamente aprenderam que é muito melhor ter Jesus sempre por perto. Que a força, a experiência, os anos de prática e conhecimentos acumulados; é poder humano, falho, imperfeito, incompleto insuficiente.
Metaforicamente falando, precisamos dar a Deus a direção e navegarmos no mar da vida sob a dependência total e absoluta daquele que “até o mar e vento lhe obedecem”. A continuação do cântico que falei no princípio diz assim: Minha vida é assim também, não vivo no mar, mas vivo a vagar. Sou como um barquinho cruzador, mas quem me conduz é o Senhor.” Navegue, viva; mas mantenha-se o mais próximo possível de Jesus, disso depende a sua vida.
Fortaleza 09/08/08 wanderley tome de freitas – servo do Deus Vivo!
wanderleytome@ibest.com.br
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Parábola
O ciclo da vida de um servo.
Retornar ao presente, pensar no futuro, viver melhor.
Ter tudo e nada, dividir o que tem, ajudar sempre alguém.
Perder pra ganhar, viver pra morrer, sem ter para ser e estar.
Caminhar para frente e para o alto, não desistir de chegar.
Aproveitar o tempo, fazer o que pode, cumprir a missão.
Saber aceitar, concordar, dizer sim; recusar, rejeitar, dizer não.
Na busca constante, aprender a cada instante, pra menos errar.
Esquecer de si mesmo, tomar a cruz, olhar pra Jesus para não naufragar.
Peregrinar aqui, ter em mente sempre, o céu é o nosso lugar.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Dá-me, oh Deus:
a força para suportar...
a coragem para confiar...
a confiança para esperar...
a vontade para começar...
a perseverança pra continuar...
a resistência pra não desistir...
a sabedoria para aprender...
a humildade para depender...
a moderação para falar...
a liberdade para perdoar...
a fidelidade para entregar...
a insatisfação para não acomodar...
a capacidade para renunciar...
a clareza para enxergar...
a visão para caminhar...
a calma para refletir...
a paz para decidir...
o discernimento para não errar...
a disposição para servir...
a paciência para ouvir...
a gratidão para obedecer...
a suficiência para amar...
a pureza para adorar...
wanderley tome de freitas – servo do Deus vivo!
servo do Deus vivo 26/05/05 wanderleytome@ibest.com.br