Trabalho em um local onde vez por outra encontro pessoas famosas. Eu mesmo já vi de perto Ivete Sangalo, Zélia Dukan, Sonia Braga, Rogerio Flausino, Samuel Rosa, Lulu Santos, Benito de Paula, Bel (Chiclete com banana) Toda a turma dos Titãs,Djavan... o time do São Paulo, do Flamengo, com Luxemburgo e Ronaldinho... e outros... Um dia desses, em meio a tanto alvoroço das pessoas para tirar fotos com “famosos” assim, comecei a pensar por que eu não tinha nem uma foto com nenhuma dessas pessoas famosas que vi e que tive a oportunidade de fotografar se assim quisesse? Na verdade acho que essa reflexão começou anos atrás quando comprei um CD chamado “Pinguim com frio no Alaska” comprei em Ponta Grossa-PR. Levei pra casa, ouvi, gostei muito e ouvi muito. Um dia, quando já estava em Fortaleza-CE descobri que o cara que cantava era Amauri Fontenelle, que era membro da mesma igreja que eu agora sou.
Um dia ele estava lançando e vendendo um CD novo. Fui lá, comprei um e como alguns, pedi que autografasse pra mim. Eu sei que Amauri jamais valorizou essas coisas, assim como eu também não. Logo depois que fiz isso, fiquei me perguntando que significado tinha um autógrafo, uma assinatura ali. Só me fez me sentir mal, por que não combinava em nada com meu jeito de ser e nem com o de Amauri, eu sei. Então, primeiro de tudo não tirei nenhuma foto porque realmente não quis, e em segundo lugar, quase que automaticamente me sinto bloqueado por um sentimento de indiferença diante da fama que os cerca. Respeito quem admira essas pessoas e se esforça para tirar uma foto junto e mantê-la em seus arquivos, mas realmente, pra mim, o simples fato da fama, sem o mínimo laço de amizade, ou qualquer outra coisa que gere em mim admiração que esteja além da fama, não me interessa. Se tirar uma foto com eles não me interessa, então com quem me interessaria? Não é difícil encontrar algumas das pessoas que gostaria de ter uma foto ao lado delas. Com certeza não me lembrarei de todas as pessoas as quais gostaria de tirar uma foto junto, mas as que lembrar representam muito bem o que penso e o que sinto em relação a ter uma imagem pra guardar ou uma foto pro arquivo. Gostaria de tirar uma foto com meu avô, um cara cego que roubou a namorada, casou-se com ela, teve muitos filhos e os criou com educação e dignidade. Uma com minha avó, mulher simples e sábia, de um coração encantador que fugiu com meu avô e formou uma família com ele, fiel ao seu lado até o fim. Uma foto ao lado de meu pai, um aventureiro destemido, um guerreiro e bravo lutador pela vida, de quem herdei muitas coisas boas do que sou hoje e de quem a saudade ainda dói no meu peito. Uma com minha mãe, que certamente supera qualquer coisa que eu diga de bom sobre ela. Rosana, Isabela e André, “família”, pessoas muito especiais que já tenho e tirarei outras ainda. Tiraria uma foto ao lado de alguns dos meus amigos de infância, dentre eles meu amigo Daía, que foi para Deus ainda na adolescência, mas a infância que tivemos juntos jamais será esquecida. Minha querida amiga Deane, guerreira da vida, vencedora e exemplo de superação. Querida Vaninha, a quem Deus também quis preservar e ser junto com Deane as sobreviventes de uma família muito querida. Ziltomar, Zildete, Dizomar, Dionete, Karina, Alexandro, Ednaide, Edilson (Menino simples e com enorme capacidade em matemática), Samara, Bertila, Sandra, Mônica, Cleonice... Regina, Bafá, Jeová, Eliene, que para orgulho dos seus amigos tornou-se secretaria de educação municipal... Pr Edgar, Tia Cile, tia Marinha, Eunice, Pr. Orestes, Marlene... É claro que depois de tanto tempo alguns nomes somem da memória, mas os que me lembro é com muito carinho. Também tiraria uma foto com alguns amigos que vieram depois; ainda na década de oitenta lembro de: Márcia, Natália, Eliane, Cristina, Arlete... Na década de noventa, lembro bem dos dois primeiros anos dela, longe da família, muitos amigos eram como se fossem família pra mim. Edna Oliveira, Delzira, Maria Alice, Marina, Mônica, Marcelo, Nilde, Tânia, Meire, Eber, Elcy, Edna, Maria da Paz, Gessonires, Betânia, Claire...
Um dia ele estava lançando e vendendo um CD novo. Fui lá, comprei um e como alguns, pedi que autografasse pra mim. Eu sei que Amauri jamais valorizou essas coisas, assim como eu também não. Logo depois que fiz isso, fiquei me perguntando que significado tinha um autógrafo, uma assinatura ali. Só me fez me sentir mal, por que não combinava em nada com meu jeito de ser e nem com o de Amauri, eu sei. Então, primeiro de tudo não tirei nenhuma foto porque realmente não quis, e em segundo lugar, quase que automaticamente me sinto bloqueado por um sentimento de indiferença diante da fama que os cerca. Respeito quem admira essas pessoas e se esforça para tirar uma foto junto e mantê-la em seus arquivos, mas realmente, pra mim, o simples fato da fama, sem o mínimo laço de amizade, ou qualquer outra coisa que gere em mim admiração que esteja além da fama, não me interessa. Se tirar uma foto com eles não me interessa, então com quem me interessaria? Não é difícil encontrar algumas das pessoas que gostaria de ter uma foto ao lado delas. Com certeza não me lembrarei de todas as pessoas as quais gostaria de tirar uma foto junto, mas as que lembrar representam muito bem o que penso e o que sinto em relação a ter uma imagem pra guardar ou uma foto pro arquivo. Gostaria de tirar uma foto com meu avô, um cara cego que roubou a namorada, casou-se com ela, teve muitos filhos e os criou com educação e dignidade. Uma com minha avó, mulher simples e sábia, de um coração encantador que fugiu com meu avô e formou uma família com ele, fiel ao seu lado até o fim. Uma foto ao lado de meu pai, um aventureiro destemido, um guerreiro e bravo lutador pela vida, de quem herdei muitas coisas boas do que sou hoje e de quem a saudade ainda dói no meu peito. Uma com minha mãe, que certamente supera qualquer coisa que eu diga de bom sobre ela. Rosana, Isabela e André, “família”, pessoas muito especiais que já tenho e tirarei outras ainda. Tiraria uma foto ao lado de alguns dos meus amigos de infância, dentre eles meu amigo Daía, que foi para Deus ainda na adolescência, mas a infância que tivemos juntos jamais será esquecida. Minha querida amiga Deane, guerreira da vida, vencedora e exemplo de superação. Querida Vaninha, a quem Deus também quis preservar e ser junto com Deane as sobreviventes de uma família muito querida. Ziltomar, Zildete, Dizomar, Dionete, Karina, Alexandro, Ednaide, Edilson (Menino simples e com enorme capacidade em matemática), Samara, Bertila, Sandra, Mônica, Cleonice... Regina, Bafá, Jeová, Eliene, que para orgulho dos seus amigos tornou-se secretaria de educação municipal... Pr Edgar, Tia Cile, tia Marinha, Eunice, Pr. Orestes, Marlene... É claro que depois de tanto tempo alguns nomes somem da memória, mas os que me lembro é com muito carinho. Também tiraria uma foto com alguns amigos que vieram depois; ainda na década de oitenta lembro de: Márcia, Natália, Eliane, Cristina, Arlete... Na década de noventa, lembro bem dos dois primeiros anos dela, longe da família, muitos amigos eram como se fossem família pra mim. Edna Oliveira, Delzira, Maria Alice, Marina, Mônica, Marcelo, Nilde, Tânia, Meire, Eber, Elcy, Edna, Maria da Paz, Gessonires, Betânia, Claire...
Por conta dos muitos lugares do Brasil por onde passei, morei e trabalhei, os amigos mais recentes são tantos que nem me atrevo citar. Muita gente querida que trago lembranças e carrego saudades, as quais tiraria uma foto ao lado com certeza.
Tiraria uma foto com Amauri Fontenelle também, mas não por qualquer coisa relacionada à fama, mas pela admiração que tenho da pessoa inteligente e muito bom no que faz, fazendo em música protestos á religiosidade e declarações inteligentes do seu amor e fé em Deus. Enfim, são muitas pessoas que certamente tiraria uma foto junto, tantos que nem me atrevo a querer citar todos... Também tiraria uma foto com os heróis da fé, muitos dos quais deram a vida pela causa que acreditavam; são mártires da história, preciosos para Deus. Também Tiraria uma foto com Mahatma Gandi, Abraham Lincoln, Madre Tereza de Calcutá, Martin Luther King, Francisco de Assis, ex Padre José Manoel da Conceição... Mas também tiraria uma foto com heróis anônimos, muitos dos quais não precisam de câmeras e holofotes para tomarem atitudes admiráveis e ás vezes impressionantes. Tiraria uma foto ainda com professores dedicados, profissionais da saúde abdicados, policiais honestos, pastores fiéis e comprometidos com Deus e tantos outros que defendem e valorizam o caráter acima da reputação.
Wanderley tf. wanderleytf@gmail.com
Fortaleza 30/05/11